..."Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista".(Mc 6, 25)
Hoje a Igreja Católica celebra o martirio de João Batista, o precursor do Messias Herodes Antipas, depois de aprisioná-lo na fortaleza de Maqueronte ao leste do Mar Morto, mandou degolá-lo. Ele é o amigo que exulta de alegria no ventre de Isabel e ao ouvir a voz de Cristo no Rio Jordão: "Agora minha alegria se completa; Ele deve crescer e eu diminuir"!(Jo 1, 29-30). A vida de João Batista gira em torno à pessoa de Jesus, de tal forma que sem "Ele", a tarefa e a existência do Precursor do Messias não teria sentido. Desde as entranhas de Isabel, sente a proximidade do Senhor. O abraço de Maria e de Isabel(Lc 1, 39-45), abriu o diálogo entre os meninos: "O Salvador, Jesus, santificava João e, este pulava de alegria no ventre materno. Na sua missão de Precursor manteve o entusiasmo. Preparou os caminhos, endireitou as veredas; o anunciou já presente e apontou-o: "Eis aqui o Cordeiro de Deus"(Jo 1, 36). Ao denunciar e anunciar a liberdade messiânica aos cativos dos seus vícios foi encarcerado. A morte de João Batista martirizado está centrada na Pessoa de Jesus. Foi precursor de Jesus na vida, também foi na morte cruenta João morre por fidelidade ao seu testemunho. Jesus declara que veio dar testemunho da Verdade, quando na presença de Pilatos. E paga com a vida. A morte martirizada de João Batista é selo autentico e testemunho supremo da Verdade. A nós não nos é pedido dar a vida, mas ter conduta cristã no relacionamento com Deus e os homens. Não ceder diante da mentira, corrupção, do mal. Contestar e protestar em nome da Verdade. Sermos coerentes com a Fé cristã.
São Beda nos fala:
"Está encarcerado, na escuridão de um cárcere, aquele que veio dar testemunho da luz e, havia merecido da boca do próprio Cristo ser denominado lâmpada ardente e luminosa. Foi batizado com seu próprio sangue, aquele a quem antes lhe foi concedido batizar o Redentor do mundo".
+Erlei Gabriel Forgione
Ministro Geral da OFM