CONSELHO
GERAL DA ORDEM DOS FRADES MENORES
FREI
APOLÔNIO M. DI PIETRO
MINISTRO
GERAL
INTRODUÇÃO
Á todos que lerem este decreto, em especial
os religiosos e religiosas, paz e bem!
1.
O Código de
Direito Canônico da Igreja Católica e documentos do Concílio Vaticano II, pedem
para que as Congregações e Ordens religiosos tenham seu próprio hábito, ou
seja, o traje padrão desta Ordem e que todos os seus componentes devem vestir,
tanto no convívio social quanto em cerimônias litúrgicas e não-litúrgicas. De
fato, a veste representa o exterior do carisma que pertence à esta
fraternidade, é através do traje eclesiástico que temos a primeira impressão
sobre as pessoas que o vestem, qual a missão e o propósito de cada uma delas;
pois assim como os profissionais civis possuem as suas roupas adequadas e
especiais, assim acontece com o sacerdotes e religiosos, que, através de seus
hábitos, demonstram o seu serviço á Deus e à Igreja Católica Apostólica Romana,
pois estes não são operários da messe do Senhor apenas por algumas horas do
dia, estas pessoas são religiosas 24 horas por dia, e por isso são facilmente
reconhecidas quando saem nas ruas através de seus trajes eclesiásticos. O
hábito é verdadeiramente o grito de Deus em uma sociedade surda.
2.
“Os franciscanos se dispõem a viver sua vida em solidariedade
com os pobres e viver com poucas posses, assumindo votos de pobreza. A regra de
São Francisco não prescreve nenhuma cor particular para a Ordem, mas
convida seus membros a usarem roupas humildes, a vestirem-se com ‘roupas vis’.
Os franciscanos devem servir aos pobres estando em seu mesmo nível e não
ajudaria sua missão vestirem-se com roupas finas enquanto servem aos
necessitados.” (cf. OFM). Na época em que São Francisco fundou a ordem, em 1209, o
hábito que os irmãos usavam era os que os humildes camponeses os emprestavam,
em que as cores variavam em tons de cinza e marrom. Ora, a Ordem Franciscana
foi feita para servir ao Senhor entre os pobres, e no espírito de simplicidade
e humildade que Francisco prescreveu para nós, devemos estar no mesmo nível dos
irmãos mais humildes, sem ter vaidades ou ganâncias materiais.
O USO DO HÁBITO RELIGIOSO NO HABBO
3.
Caríssimos, a Igreja, em sua missão virtual
apostólica na realidade habbiana, tem como principal objetivo a evangelização e
a conversão dos jovens à verdadeira Igreja de Cristo, una e santa. Entretanto,
para nós, ministros da evangelização, desempenharmos com êxito esta missão,
evidentemente temos que manter a postura de católicos dentro e fora dos muros
eclesiais. A postura nos momentos de lazer é de suma importância, pois muitas
vezes nós somos o primeiro o contato que o leigo tem do nosso apostolado
virtual, portanto, é fundamental que você mostre que pertences à uma Igreja e
deve se comportar como tal, isso é fato.
4.
Exorto-vos ainda, queridos confrades, para
que em ambiente eclesiástico (igrejas, conventos, salas de audiência clericais,
eventos religiosos) deve-se vestir o hábito franciscano nas cores:
castanho-escuro não HC ou HC e na cor cinza, será obrigatório o uso do
hábito nesses lugares sagrados, e nos mesmos, estando proibidas: roupas de
lazeres, camisas sociais e derivados.
5.
Como eu havia citado anteriormente, os frades
franciscanos, especialmente ao portarem o hábito, devem manter a postura e o
decoro de católico e de franciscano consagrado, tendo como pilar: a humildade,
castidade, caridade e obediência.
6.
Durante o período formativo do postulantado,
o candidato deve portar a veste própria do postulante, seguindo as mesmas
orientações passadas nos parágrafos anteriores.
Segue as
vestes dos postulantes:
7.
Em virtude da realidade
habbiana no que se diz respeito as roupas, o hábito do noviciado será o mesmo
(em estética) que o dos frades professos, contudo, o nome do hábito dos noviços
é hábito da provação.
8. Alguns
acessórios podem ser usados conforme a coloração do hábito religioso.
9.
Está proibido que os frades franciscanos usem
o hábito religioso da coloração preta, estão permitidos apenas os que foram
citados, sem outras cores ou tons.
Por fim, rogo à nossa mãe, Maria Santíssima, ela
que é esposa admirável do Espírito Santo, para que continue intercedendo por
nós e pela Ordem com o seu poderoso amor maternal.
Cordialmente,
+Frei
Apolônio Materazzi Di Pietro
Ministro
Geral da OFM.