CANTO DE ENTRADA
VOLTA, MEU POVO, AO TEU SENHOR
E EXULTARÁ TEU CORAÇÃO.
ELE SERÁ TEU CONDUTOR,
TUA ESPERANÇA DE SALVAÇÃO!

SE CONFESSAS TEU PECADO,
ELE É JUSTO E COMPASSIVO.
CANTARÁS PURIFICADO
OS LOUVORES DO DEUS VIVO.

NOSSAS VIDAS TÃO DISPERSAS
NOSSO DEUS AS JUNTARÁ!
E SEREMOS NOVO POVO,
ELE NOS RENOVARÁ!

SE VOLTARES AO SENHOR,
ELE A TI SE VOLTARÁ!
POIS IMENSO É SEU AMOR
E JAMAIS SE ACABARÁ!

SAUDAÇÃO

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o cano de entrada.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:

Pres: O Senhor que encaminha nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

ATO PENITENCIAL
Pres: De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós pecadores.

Após um momento de silêncio, o sacerdote propõe as seguintes invocações:
Pres: Senhor, que nos mandaste perdoar-nos mutuamente antes de nos aproximar do vosso altar, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, que na cruz destes o perdão aos pecadores, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, que confiastes à vossa Igreja o ministério da reconciliação, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR

5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.
     O hino é prescrito aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma. Recita-se nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes.

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

ORAÇÃO DO DIA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Pres: Ó Deus, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, dai ao vosso povo constância na fé e na esperança, para que jamais duvide das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA

O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: A sua descendência será conhecida entre as nações, e seus filhos se fixarão no meio dos povos; quem os vir há de reconhecê-los como descendentes abençoados por Deus. Exulto de alegria no Senhor e minh'alma regozija-se em meu Deus; ele me vestiu com as vestes da salvação, envolveu-me com o manto da justiça e adornou-me como um noivo com sua coroa, ou uma noiva com suas joias. Assim como a terra faz brotar a planta e o jardim faz germinar a semente, assim o Senhor Deus fará germinar a justiça e a sua glória diante de todas as nações.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.


RESPONSÓRIO
S: Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.
Ass: Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.


S: Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!

S: Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração.

S: Que a minha boca cante a glória do Senhor e que bendiga todo ser seu nome santo desde agora, para sempre e pelos séculos.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

GLÓRIA E LOUVOR A VÓS, Ó CRISTO.
NA VERDADE, SOIS, SENHOR, O SALVADOR DO MUNDO. SENHOR, DAI-ME ÁGUA VIVA A FIM DE EU NÃO TER SEDE!

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác:
 Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: 
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Diác ou Sac: Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.  Já não falarei muito convosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim, amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”.

Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.


CHAMADA OU POSTULAÇÃO
53. Proclamado o Evangelho, o celebrante e o povo sentam-se. Os professantes ficam de pé. Então, se parecer bem ou as circuns­tâncias o pedirem, o diácono ou o mestre chama pelos seus nomes cada um dos professantes, e estes respondem:
Diácono ou Formador: Apresente-se o Noviço que neste momento professará seus votos solenes, Frei Miguel.

Professante: Presente.
ou de outro modo, conforme o costume da família religiosa ou do lugar.
54. Seguidamente, o celebrante interroga os professantes, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Irmão caríssimo: que pedes ao Senhor e à sua Igreja santa?
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo, com estas palavras ou outras semelhantes:
Professantes: A perseverança até à morte, ao serviço do Senhor, nesta Ordem dos Frades Menores.
O celebrante e todos os membros da família religiosa respon­dem:
Ass: Graças a Deus. 

HOMILIA
Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

INTERROGATÓRIO
57. Terminada a homilia, os professantes levantam-se. O cele-brante pergunta-lhes se estão dispostos a consagrar-se a Deus e a seguir a perfeição da caridade, de acordo com a Regra ou Cons­tituições da família religiosa. As perguntas aqui propostas podem ser substituídas por outras, ou em parte omitidas, tendo em conta a natureza e o espírito de cada família religiosa.
Pres: Irmão caríssimo: pelo Batismo morreste para o pecado e foste consagrado ao Senhor.
Queres agora unir-te mais intimamente a Deus por este novo título da profissão perpétua?
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo.
Professantes: Sim, quero.

Pres: Queres, com o auxílio da graça de Deus, abraçar para sempre a mesma vida de perfeita castidade, obediência e pobreza, que Cristo Senhor e a Virgem Sua Mãe para Si escolheram?
Professantes: Sim, quero.
Pres: Queres seguir dedicadamente o Evangelho e observar a Regra da nossa Ordem no esforço firme e constante por chegar à perfeição da caridade, no amor a Deus e ao próximo?
Professantes: Sim, quero.
Pres: Queres, com a graça do Espírito Santo, entregar generosamente toda a vida ao serviço do povo de Deus?
Professantes: Sim, quero.
59. Terminadas as interrogações, o celebrante confirma a deci­são dos professantes com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Deus que em vós iniciou obra tão boa, a leve a bom termo, até ao dia de Cristo Jesus.
Todos: Amém.
SÚPLICA LITÂNICA

60. Em seguida, todos se levantam. O celebrante, de pé, e de mãos juntas, voltado para o povo, diz:
Pres: Oremos,
Irmãos caríssimos, a Deus Pai omnipotente, para que derrame a graça da sua bênção sobre este seu servo, a quem chamou para seguirem a Cristo no caminho da perfeição, e por sua misericórdia os confirme no santo propósito.
61. O diácono diz:
Diác. Ou Padre: De pé, pois estamos na Páscoa.
Durante o tempo pascal e nos DOMINGOS, o diácono não diz: Ajoelhemos. Os professantes prostram-se, mas todos os demais ficam de pé.
62. Então, os cantores entoam as ladainhas do rito da profissão religiosa, e todos respondem. Nestas ladainhas, podem omitir-se uma ou outra das súplicas marcadas com a mesma letra. Também se podem inserir, no lugar próprio, invocações de Santos espe­cialmente venerados pela família religiosa ou pelo povo, ou ainda acrescentar outras súplicas. 

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
(Todos de pé, pois é DOMINGO! Noviço deitado)

Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.

Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, mãe de Deus.

Ass: Rogai p nós.

São Miguel e Santos Anjos.

Ass: Rogai p nós.

São João Batista e São José.

Ass: Rogai p nós.

São Pedro e São Paulo.

Ass: Rogai p nós.

São João e São Tomé.

Ass: Rogai p nós.

São Matias e Santa Maria Madalena.

Ass: Rogai p nós.


Santa Perpetua e Santa Felicidade.

Ass: Rogai p nós.

São Gregório e 
Santo Atanásio.

Ass: Rogai p nós.


São Francisco e São Domingos.

Ass: Rogai p nós.

Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.

Ass: Rogai p nós.

Todos os Santos e Santas de Deus.

Ass: Rogai p nós.

Sede-nos Propício.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela efusão do Espírito Santo.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, ouvi-nos.

Ass: Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.

Ass: Cristo, atendei-nos.

Pres: Atendei, Senhor, as súplicas do vosso povo e infundi o dom da graça celeste no 
coração deste vosso servo que a Ti se consagra, para que o fogo do Espírito Santo, 
os purifique de toda a mancha e os inflame no ardor da caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do 
Espírito Santo.
Ass: Amém.
Diác. ou Padre: Levantai.
E todos se levantam.
PROFISSÃO
64. Terminadas as ladainhas, os professantes, um após outro, aproximam-se do celebrante [ou do superior] e lêem a fórmula da profissão.
65. Em seguida, recomenda-se que o professo deponha a cédula da profissão sobre o altar. Depois, se se puder fazer comodamente, assina sobre o próprio altar a acta da profissão, e volta para o seu lugar.
Professantes: Para louvor e glória da Santíssima Trindade Eu, Frei N.N., tendo o Senhor me dado a graça de seguir mais de perto o Evangelho e os passos de nosso Senhor Jesus Cristo, em tuas mãos, Frei Darllan Messias, com firme fé e vontade, faço voto a Deus, Pai santo e todo-poderoso, de viver perpetuamente, em obediência, sem nada de próprio e em castidade. Ao mesmo tempo, professo a vida e a regra dos Frades Menores, confirmada pelo Papa Honório, e prometo observá-la fielmente segundo os Estatutos da Ordem dos Frades Menores. Entrego-me, pois, de todo o coração a esta Fraternidade, para que, pela ação eficaz do Espírito Santo, guiado pelo exemplo de Maria Imaculada, por intercessão de nosso Pai Francisco e de todos os santos, e com a ajuda fraterna de todos, eu possa tender constantemente para a perfeita caridade, no serviço a Deus, à Igreja e aos homens.

Pres: E eu, Frei Darllan se bens viveres o que professas, prometo-lhe o céu!

(Após a profissão de todos os noviços há a vestição)

Pres: Recebe este hábito, como sinal da tua consagração. Guarda interiormente a fé no Senhor, que este hábito exteriormente significa.

Professos: Amém!
(Depois da Vestição, cada NeoFrade Assinará a Carta de Entrada em duas vias na Ordem que será colocada embaixo do Corporal na Liturgia Eucarística)
(Segue-se a Liturgia Eucarística)

CANTO DE OFERTÓRIO
ESCUTA SENHOR
A VOZ DO POVO TEU
E DÁ-NOS A TUA SALVAÇÃO!
QUE CRISTO JESUS NOS PROMETEU!
QUE CRISTO JESUS NOS PROMETEU!

COMO OUTRORA NOSSOS PAIS
CONDUZISTE À BOA TERRA,
VEM, CONDUZ A TUA IGREJA
QUE CAMINHA E EM TI ESPERA.
TUA ESPERANÇA NÓS VIVEMOS
POIS NÃO É UMA QUIMERA.

SE NOS FALTA TUA LUZ
NA PENUMBRA ANDAREMOS,
NOSSAS VIDAS TRANSFORMADAS
POR TUA PÁSCOA NÓS QUEREMOS,
E A MORTE, O MAL E A DOR
PARA SEMPRE VENCEREMOS.

À VERDADE QUE LIBERTA
VEM, CONDUZ, Ó JUSTICEIRO.
O ABISMO DO PECADO
É O NOSSO CATIVEIRO,
MAS EU TUA PALAVRA TEMOS
O REFÚGIO VERDADEIRO.

EIS QUE ESTAMOS NESSES DIAS
DE PROVARMOS TEU PERDÃO.
NOSSAS CULPAS TU APAGAS
E NOS TIRAS DA PRISÃO.
TEU AMOR NÓS CANTAREMOS
EM ETERNA GRATIDÃO.

ORAÇÕES DO OFERTÓRIO
Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.

O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

 No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;

Pres: Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em festa. Vós que sois a causa de tão grande júbilo, concedei-lhe também a eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO DA PÁSCOA V
O Cristo, sacerdote e vítima

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, mas sobretudo neste tempo solene em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Pela oblação de seu corpo, pregado na cruz, levou à plenitude os sacrifícios antigos. Confiante, entregou em vossas mãos seu espírito, Cumprindo inteiramente vossa santa vontade, Revelando-se, ao mesmo tempo, Sacerdote, altar e cordeiro. Por essa razão, transbordamos de alegria pascal, e celebramos vossa glória, dizendo a uma só voz:

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

110.Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, 
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

111.Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue, 
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia, 
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
Ass:  Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, são José, seu esposo, os vossos apóstolos e mártires, São Francisco e de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
Ass:  Fazei de nós um perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa João Paulo, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
*Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.

2C: Atendei benignamente as preces desta família que Vos dignastes reunir na vossa presença. Fortalecei em seus santos propósitos este vosso servo que neste dia se consagra a Vós para sempre pelos sagrados vínculos da profissão religiosa e fazei que, na vossa Igreja, ele seja testemunha da vida nova e eterna que Jesus Cristo nos alcançou pela sua redenção. Reconduzi a Vós, Pai de misericórdia,todos os vossos filhos dispersos.
Ass:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, 
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
Ass:  A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo,pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:

Pres: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


COMUNHÃO
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

CANTO DE COMUNHÃO
OPÇÃO I
BENDITO POÇO, NA BEIRA DA ESTRADA.
QUE APROXIMA QUEM ESTÁ CANSADO E QUEM BUSCA ÁGUA. BENDITA HORA DO MEIO DIA.
HORA NA VIDA DAQUELA MULHER DA SAMARIA.
BENDITO MOÇO, QUE PEDE ÁGUA.
EMBORA ELA TENTE UM JEITO DE DESCONVERSAR.
PASSO A PASSO, MOMENTO A MOMENTO, OFERTA DA ÁGUA QUE JORRA DE DENTRO E SE FAZ FONTE A TRANSBORDAR. (BIS)

QUANDO SE DESCE ÀS ÁGUAS PROFUNDAS DO CORAÇÃO. FALHAM SISTEMAS, ROMPEM-SE ESQUEMAS, DISCRIMINAÇÃO. E ACONTECE A BELEZA SUPREMA DA COMUNHÃO. FONTE DE VIDA ETERNA, ALEGRIA DA SALVAÇÃO. (BIS)

BENDITO BALDE, FICOU NA SAUDADE,
POIS A MULHER AGORA ENCONTROU A SUA VERDADE.
BENDITO MESTRE, TERNURA E PERDÃO.
CRIA, RENOVA E DEVOLVE ALEGRIA AO CORAÇÃO.
BENDITO ANÚNCIO, VENHAM PRA VER.
DISSE-ME TUDO QUE EU FIZ COM TANTO AMOR.
FORAM E VIRAM E ACREDITARAM. FICA CONOSCO, FICOU CONFIRMARAM: ELE É MESMO O SALVADOR. (BIS)

OPÇÃO II
SE CONHECESSES O DOM DE DEUS,
QUEM É QUE TE DIZ: DÁ-ME DE BEBER,
ÉS TU QUE LHE PEDIRIAS E ELE TE DARIA
D'ÁGUA VIVA, SEMPRE A CORRER!

SENHOR, DÁ-ME DE BEBER,
VEM E ME SACIA,
EM TUA FONTE VIVA.
SENHOR, DÁ-ME DE BEBER,
VEM E ME SACIA,
NESTA SANTA EUCARISTIA!

QUEM CRÊ EM MIM, DENTRO DE SI, TERÁ,
MEU SANTO ESPÍRITO, FONTE A JORRAR,
UM RIO DE ÁGUA VIVA, CAPAZ DE SACIAR,
A SUA SEDE, SEDE DE DEUS!

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Pres: Ó Deus, olhai com bondade o vosso povo e concedei aos que renovastes pelos vossos sacramento a graça de chegar um dia à glória da ressurreição da carne. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

BENÇÃO 
Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

DESPEDIDA
76. Terminada a oração depois da comunhão, os novos professos vão colocar-se de pé, em frente do altar. O celebrante, de mãos estendidas sobre eles e sobre o povo, pode dizer:
Pres: Deus, que em vós realizou tão grande obra, vos encha de graças do alto,
para que, pela vossa atividade e santidade de vida, edifiqueis o povo do Senhor.
Ass: Amém.
Pres: Ele faça de vós, no meio dos homens, sinal e testemunho da divina caridade.
Ass: Amém.
Pres: Ele, que Se dignou chamar- vos na terra, ao seguimento perfeito de Cristo, vos receba também um dia no Céu.
Ass: Amém.
77. Por fim, abençoa todo o povo:
Pres: E a vós todos, que participastes nestes sagrados mistérios,
abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

CANTO FINAL

DEUS DE AMOR E DE TERNURA, CONTEMPLAMOS
ESTE MUNDO TÃO BONITO QUE NOS DESTE.
DESSE DOM, FONTE DA VIDA RECORDAMOS:
CUIDADORES, GUARDIÕES TU NOS FIZESTE.

PEREGRINOS, APRENDEMOS NESTA ESTRADA
O QUE O “BOM SAMARI - TANO” ENSINOU:
AO PASSAR POR UMA VIDA AMEA-ÇADA,


ELE A VIU, COMPADECEU-SE E CUIDOU.