SOLENIDADE DE SÃO PIO X, O.F.S.
PROFISSÕES DOS VOTOS SIMPLES: EMANOEL SOARES
PROFISSÃO DOS VOTOS PERPÉTUOS: LUCAS BENI E JULIO OLIVER


O rito que se descreve neste capítulo realiza-se dentro da Missa. Só podem usá-lo os religiosos que, terminado o noviciado, fazem a primeira profissão.

Preside a este rito o ministro Geral, se revestirá com os devidos paramentos e solidéu marrom.

Reunidos o povo, a comunidade religiosa, a procissão dirige-se ao altar, passando pela Igreja, enquanto o coro e o povo cantam o canto de entrada. A procissão realiza-se: sendo aconselhável que nela tomem parte os professantes a frente, depois os demais frades, e por fim os membros do conselho Geral e o Ministro.


PROCISSÃO DE ENTRADA
Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.


SAUDAÇÃO
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. +
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.


ATO PENITENCIAL

Pres: De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós pecadores.

Após um momento de silêncio, o sacerdote propõe as seguintes invocações:
Pres: Senhor, que nos mandaste perdoar-nos mutuamente antes de nos aproximar do vosso altar, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, que na cruz destes o perdão aos pecadores, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, que confiastes à vossa Igreja o ministério da reconciliação, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR
 Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.
 O hino é prescrito aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma. Recita-se nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes.

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.


ORAÇÃO DO DIA
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Pres: Ó Deus, que, para defender a fé católica e restaurar todas as coisas em Cristo, cumulastes o papa São Pio X de sabedoria divina e coragem apostólica, fazei-nos alcançar o prêmio eterno, dóceis às suas instruções e seus exemplos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA

O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura do livro de Rute.
1 Noêmi tinha um parente, por parte de seu marido, homem poderoso e rico da família de Elimelec, chamado Booz.
2 Rute, a moabita, disse a Noêmi: "Peço-te que me deixes ir respigar nos campos de quem me quiser acolher favoravelmente". "Vai, minha filha", respondeu-lhe ela.
3 Rute partiu, pois, e entrou num campo, atrás dos segadores. Ora, aconteceu que aquele era justamente o campo de Booz, parente de Elimelec.
8 Booz disse a Rute: "Ouve, minha filha: não vás respigar em outro campo; não te afastes daqui, mas junta-te com minhas servas.
9 Olha em que campo vão ceifar, e segue-as. Proibi aos meus servos que te molestassem. Se tiveres sede, vai à bilha e bebe da água que eles tiverem buscado".
10 Rute, caindo aos seus pés, prostrou-se por terra: "De onde me vem a dita", disse ela, "de que te interesses por mim, uma estrangeira?"
11 "Contaram-me", replicou Booz, "tudo o que fizeste por tua sogra depois que morreu o teu marido, como deixaste teu pai, tua mãe e a tua pátria, e vieste para um povo que antes não conhecias".
13 Booz tomou, pois, Rute, que se tornou sua mulher. Aproximou-se dela, e o Senhor concedeu-lhe a graça de conceber e dar à luz um filho.
14 As mulheres diziam a Noêmi: "Bendito seja Deus, que não te recusou um libertador neste dia. Que o teu nome seja um dia célebre em Israel!
15 Ele te dará a vida e será o sustentáculo de tua velhice, porque tua nora, aquela que o gerou é que te ama e é para ti mais preciosa que sete filhos!"
16 Noêmi, tomando o menino, pô-lo no seu regaço, e fazia-lhe as vezes de ama.
17 Suas vizinhas deram-lhe nome, dizendo: "Nasceu um filho a Noêmi". E chamaram ao menino Obed. Este foi pai de Isaí e avô de Davi.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.


RESPONSÓRIO

Será assim abençoado todo aquele que respeita o Senhor.

Feliz és tu se temes o Senhor
e trilhas seus caminhos!
Do trabalho de tuas mãos hás de viver,
serás feliz, tudo irá bem!

A tua esposa é uma videira bem fecunda
no coração da tua casa;
os teus filhos são rebentos de oliveira
ao redor de tua mesa.

Será assim abençoado todo homem
que teme o Senhor.
O Senhor te abençoe de Sião
cada dia de tua vida.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

GLÓRIA E LOUVOR A VÓS, Ó CRISTO.
NA VERDADE, SOIS, SENHOR, O SALVADOR DO MUNDO. SENHOR, DAI-ME ÁGUA VIVA A FIM DE EU NÃO TER SEDE!

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;

Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.


EVANGELHO

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Diác ou Sac: 23 1 Dirigindo-se, então, Jesus à multidão e aos seus discípulos, disse:
2 “Os escribas e os fariseus sentaram-se na cadeira de Moisés.
3 Observai e fazei tudo o que eles dizem, mas não façais como eles, pois dizem e não fazem.
4 Atam fardos pesados e esmagadores e com eles sobrecarregam os ombros dos homens, mas não querem movê-los sequer com o dedo.
5 Fazem todas as suas ações para serem vistos pelos homens, por isso trazem largas faixas e longas franjas nos seus mantos.
6 Gostam dos primeiros lugares nos banquetes e das primeiras cadeiras nas sinagogas.
7 Gostam de ser saudados nas praças públicas e de ser chamados rabi pelos homens.
8 Mas vós não vos façais chamar rabi, porque um só é o vosso preceptor, e vós sois todos irmãos.
9 E a ninguém chameis de pai sobre a terra, porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus.
10 Nem vos façais chamar de mestres, porque só tendes um Mestre, o Cristo.
11 O maior dentre vós será vosso servo.
12 Aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado”.

Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.


CHAMADA - PROFESSANTE SIMPLES
 Proclamado o Evangelho, o celebrante e o povo sentam-se. Os professantes ficam de pé. Então, se parecer bem ou as circuns­tâncias o pedirem, o diácono ou o mestre chama pelos seus nomes cada um dos professantes, e estes respondem:
Diácono ou Formador: Apresente-se o Noviço que neste momento professará seus votos simples,  Emanoel Soares

Professante: Presente.
ou de outro modo, conforme o costume da família religiosa ou do lugar.
Seguidamente, o celebrante interroga os professantes, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Irmão caríssimo: que pede ao Senhor e à sua Igreja santa?
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo, com estas palavras ou outras semelhantes:
Professante: A perseverança até à morte, ao serviço do Senhor, nesta Ordem dos Frades Menores.
O celebrante e todos os membros da família religiosa respon­dem:
Ass: Graças a Deus. 


HOMILIA
Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

INTERROGATÓRIO - PROFESSANTE SIMPLES
Terminada a homilia, os professantes levantam-se. O celebrante pergunta-lhes se estão dispostos a consagrar-se a Deus e a seguir a perfeição da caridade, de acordo com a Regra ou Cons­tituições da família religiosa. As perguntas aqui propostas podem ser substituídas por outras, ou em parte omitidas, tendo em conta a natureza e o espírito de cada família religiosa.

Pres: Irmão caríssimo: pelo Batismo morreste para o pecado e foste consagrado ao Senhor.
Quereis agora unir-te mais intimamente a Deus por este novo título da profissão simples?
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo.
Professante: Sim, quero.

Pres: Queres, com o auxílio da graça de Deus, abraçar para sempre a mesma vida de perfeita castidade, obediência e pobreza, que Cristo Senhor e a Virgem Sua Mãe para Si escolheram?
Professante: Sim, quero.

Pres: Queres seguir dedicadamente o Evangelho e observar a Regra da nossa Ordem no esforço firme e constante por chegar à perfeição da caridade, no amor a Deus e ao próximo?
Professante: Sim, quero.

Pres: Quereis, com a graça do Espírito Santo, entregar generosamente toda a vida ao serviço do povo de Deus?
Professante: Sim, quero.

Terminadas as interrogações, o celebrante confirma a deci­são dos professantes com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Deus que em vós iniciou obra tão boa, a leve a bom termo, até ao dia de Cristo Jesus.
Todos: Amém.


SÚPLICA LITÂNICA

Em seguida, todos se levantam. O celebrante, de pé, e de mãos juntas, voltado para o povo, diz:
Pres: Oremos,
Irmãos caríssimos, a Deus Pai onipotente, para que derrame a graça da sua bênção sobre este seu servo, a quem chamou para seguirem a Cristo no caminho da perfeição, e por sua misericórdia os confirme no santo propósito.

O diácono diz:
Diác. Ou Padre: Ajoelhemo-nos.

Então, entoa-se a ladainha do rito da profissão religiosa, e todos respondem. 


LADAINHA AOS SANTOS FRANCISCANOS

 

Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.

Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Nossa Senhora dos Anjos!

Ass: Rogai por nós.

Santa Afonsa de Mattathupadathu

Ass: Rogai por nós.

São Bernardino de Siena

Ass: Rogai por nós.

São Boaventura

Ass: Rogai por nós.

São Conrado de Parzham

Ass: Rogai por nós.

Santa Clara de Assis

Ass: Rogai por nós.

São Crispim de Viterbo

Ass: Rogai por nós.

São José Cupertino

Ass: Rogai por nós.

São Conrado de Placênia

Ass: Rogai por nós.

São Felix de Cantalice

Ass: Rogai por nós.

São Galvão

Ass: Rogai por nós.

Santa Inês

Ass: Rogai por nós.

São João XXIII

Ass: Rogai por nós.

São Maximiliano Maria Kolbe

Ass: Rogai por nós.

São Pio de Pietrelcina

Ass: Rogai por nós.

Santa Rosa de Viterbo

Ass: Rogai por nós.

Santo Antônio de Lisboa

Ass: Rogai por nós.

 São Pio X

Ass: Rogai por nós.

São Gonçalo Garcia

Ass: Rogai por nós.

São Fhrancisco de Assis!

Ass: Rogai por nós.

Todos os santos Franciscanos...

Ass: Rogai por nós.


Pres: Eterno Deus onipotente, justo e misericordioso, concedei a este nosso irmão praticar por vossa causa o que reconhecer ser a vossa vontade e querer sempre o que vos agrada, a fim de que, interiormente purificados, iluminados e abrasados pelo fogo do Espírito Santo, possam seguir as pegadas de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, e por vossa graça, unicamente, chegar até vós, ó Altíssimo, que em Trindade perfeita e Unidade simples viveis e reinais na glória com o Deus onipotente por toda a eternidade. 
Ass: Amém.

Diác. ou Padre: Levantai-vos.
E todos se levantam.

Terminadas a ladainha, os professantes, um após outro, aproximam-se do celebrante [ou do superior] e leem a fórmula da profissão.
Em seguida, recomenda-se que o professo deponha a cédula da profissão sobre o altar. Depois, se se puder fazer comodamente, assina sobre o próprio altar a acta da profissão, e volta para o seu lugar.

Professante: Para louvor e glória da Santíssima Trindade Eu, Frei Emanoel Soares, tendo o Senhor me dado a graça de seguir mais de perto o Evangelho e os passos de nosso Senhor Jesus Cristo, em tuas mãos, Frei Darllan Messias, com firme fé e vontade, faço voto a Deus, Pai santo e todo-poderoso, de viver perpetuamente, em obediência, sem nada de próprio e em castidade. Ao mesmo tempo, professo a vida e a regra dos Frades Menores, confirmada pelo Papa Honório, e prometo observá-la fielmente segundo os Estatutos da Ordem dos Frades Menores. Entrego-me, pois, de todo o coração a esta Fraternidade, para que, pela ação eficaz do Espírito Santo, guiado pelo exemplo de Maria Imaculada, por intercessão de nosso Pai Fhrancisco e de todos os santos, e com a ajuda fraterna de todos, eu possa tender constantemente para a perfeita caridade, no serviço a Deus, à Igreja e aos homens.
(Terminada a profissão, os neoprofessos se ajoelham. O Ministro Geral, de pé, profere a oração de Consagração dos Professos)

Pres: Ó Deus, fonte de toda santidade, amastes de tal modo o homem que criastes que lhe destes participar da vossa natureza; e este plano do vosso amor nem a culpa de Adão destruiu, nem o pecado do mundo alterou. Pois já no princípio dos tempos nos destes no justo Abel um modelo de santidade. Depois, fizestes surgir no meio do povo eleito homens e mulheres santos, entre os quais fulgura a Santíssima Virgem Maria, filha de Sião, em cujo seio se fez homem o vosso Filho e Salvador do mundo Jesus Cristo, Senhor nosso. Modelo de toda santidade, Ele se fez pobre para enriquecer-nos e tornou-se escravo para libertar-nos. Em seu inefável amor ,redimiu o mundo pelo mistério da Páscoa; e enviou o Espírito Santo para santificação da igreja. Pelo mesmo Espírito atraístes inumeráveis filhos para seguirem o Cristo. Entre eles suscitastes o vosso servo Fhrancisco, testemunha da perfeição evangélica, para, com o auxílio do Cristo crucificado, restaurar, por si e por seus irmãos, a Igreja, vossa casa, e renová-la por uma vida santa. Olhai, agora, ó Pai, estes nossos irmãos, que na vossa providência chamastes ao seguimento de Fhrancisco pobre, humilde e apaixonado pela Cruz. Infundi-lhe a plenitude do Espírito septiforme, para que possam cumprir com fidelidade o que com alegria prometeram. Fundamentem sua vida na verdadeira humildade, inflamem o seu coração no amor de Cristo e no zelo da caridade fraterna. Nada prefiram aos preceitos da santa obediência, sigam a altíssima pobreza, cinjam-se da virtude da paciência, e jamais extingam o espírito da santa oração e devoção. Por sua vida edifiquem a Igreja, promovam a salvação do mundo e sejam um sinal transparente dos bens da eternidade. Pai Santo, sede para estes vossos filhos proteção e guia; e, no tribunal do vosso Filho, a esperada recompensa pela fidelidade à vocação. Assim confirmados no vosso amor, gozem o convívio dos santos e com eles vos glorifiquem para sempre. Por Cristo, nosso Senhor
Ass: Amém. 


ENTREGA DA REGRA DE SÃO FRANCISCO - PROFESSANTE SIMPLES

Pres: Recebe a Regra de São Fhrancisco, para que, observando-a fielmente, chegues à perfeição da caridade.
Neoprofesso: Amém!
Neoprofesso: Sustentai-me e viverei, como dissestes; e não podeis decepcionar minha esperança.

(Todos os confrades cumprimentam os frades professos)
 

CHAMADA - PROFESSANTES SOLENES

Diácono ou Formador: Apresente-se os Frades que neste momento professarão seus votos perpétuos, Lucas Beni e Júlio Oliver

Pres: Escutai agora ó Pai de Bondade, as preces destes vossos filhos que aqui hoje, renovarão perpetuamente seus votos na Ordem dos Frades Menores:

(Logo após, cada um dos Frades ajoelham-se o postam as mãos sobre as mãos do Ministro da Ordem que receberá os votos sentado em uma sede)
Professantes: Para louvor e glória da Santíssima Trindade Eu, Frei N.N., tendo o Senhor me dado a graça de seguir mais de perto o Evangelho e os passos de nosso Senhor Jesus Cristo, em tuas mãos, Frei Darllan Messias, com firme fé e vontade, faço voto a Deus, Pai santo e todo-poderoso, de viver perpetuamente, em obediência, sem nada de próprio e em castidade. Ao mesmo tempo, professo a vida e a regra dos Frades Menores, confirmada pelo Papa Honório, e prometo observá-la fielmente segundo os Estatutos da Ordem dos Frades Menores. Entrego-me, pois, de todo o coração a esta Fraternidade, para que, pela ação eficaz do Espírito Santo, guiado pelo exemplo de Maria Imaculada, por intercessão de nosso Pai Francisco e de todos os santos, e com a ajuda fraterna de todos, eu possa tender constantemente para a perfeita caridade, no serviço a Deus, à Igreja e aos homens.

É conveniente que acendam-se incensos ao chão. Retornam abaixo e neste momento, prostram-se  diante a cátedra revestidos com capuz. Após um instante de silêncio o ministro então conclui:

Ministro: E eu, Frei Darllan Messias, se bens viveres o que professas, prometo-lhes o céu!

Eles se levantam, após a profissão e o ministro se dirige a cada um:

Ministro: Recebe estes nós, como sinal da tua consagração. Guarda interiormente a fé no Senhor, agora e para sempre.
Professantes: Amém!

O ministro dá três nós no cíngulo dos professantes, relembrando a pobreza, a castidade e a obediência.


ORAÇÕES DO OFERTÓRIO

Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.

O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE  AS OFERENDAS

 No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;

Pres: Ó Deus, acolhei com bondade as nossas oferendas e dai-nos seguir os ensinamentos de São Pio X, para celebrar dignamente estes divinos mistérios e recebê-los com fé. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO DOS PASTORES 
A presença dos santos pastores na Igreja

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Pres:  Na Verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós nos concedeis a alegria de celebrar a festa de São Pio X e fortalecei a vossa Igreja com o exemplo de sua vida, o ensinamento de sua pregação e o auxílio de suas preces. Enquanto a multidão dos anjos e dos santos se alegra eternamente na vossa presença, nós nos associamos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz...
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!


ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

 O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.

Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito,
     une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
     O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor.
     O sacerdote une as mãos.

 Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
     toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
     Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
     toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
     Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz a genuflexão para adorá-lo.

 Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
     O povo aclama:
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

 O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
     O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Inocêncio, com o nosso Ministro Darllan, e todo o vosso povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, São Francisco de Assis, São Pio X e com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:

Pres: O bom Pastor dá a vida por suas Ovelhas.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


COMUNHÃO
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.


ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO

Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:

Pres: Celebrando a memória do papa São Pio X, nós vos pedimos, ó Deus, que a participação na vossa mesa nos torne firmes na fé e unidos na caridade. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

BENÇÃO FINAL

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Pres: Deus vos abençoe e vos guarde.
Ass: Amém. 

Pres: Deus vos abençoe e vos guarde. 
Ass: Amém! 

Pres: Ele vos mostre a sua face e se compadeça de vós. 
Ass: Amém! 

Pres: Volva para vós o seu olhar e vos dê a sua paz. 
Ass: Amém!

Pres: Pela intercessão de São Francisco e São Pio X,
Deus vos abençoe hoje e sempre, + Pai e Filho e Espírito Santo. 

Ass: Amém!

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
A graça do Senhor seja a vossa força, Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. 
Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.