EUCARISTIA COM PROFISSÃO DOS VOTOS SIMPLES DO FREI MIGUEL ROB 


NORMAS PARA O RITO RELIGIOSO

1.  Para a celebração do rito da profissão, pelo qual o religioso se entrega para sempre a Deus, é aconselhável escolher um domingo ou uma festa do Senhor, de nossa Senhora ou de santos que se distinguiram na vida religiosa.

2. Como exige a natureza do rito, toda a ação litúrgica deve ser celebrada com a conveniente solenidade, evitando-se, porém, a suntuosidade que não condiz com a pobreza religiosa.

3.  A profissão realiza-se de costume na igreja da família religiosa. Por razões pastorais ou para realce da vida religiosa e edificação do povo de Deus, assim como para facilitar seu comparecimento, o rito pode ser celebrado na catedral, ou na igreja paroquial, ou noutra igreja mais indicada. 

4. O presidente do rito se revestirá com os paramentos litúrgicos acima do hábito franciscano e solidéu marrom.

5. O único autorizado a presidir esta celebração é o ministro geral (caso o mesmo não seja ministro ordenado, outro frade com presbiterado celebre o rito da Santa Missa, e o ministro receba os votos).

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SAUDAÇÃO

6. Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

6. O presidente poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres: De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós pecadores.

Após um momento de silêncio, o sacerdote propõe as seguintes invocações:
Pres: Senhor, que nos mandaste perdoar-nos mutuamente antes de nos aproximar do vosso altar, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, que na cruz destes o perdão aos pecadores, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, que confiastes à vossa Igreja o ministério da reconciliação, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição:
Pres: 
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR

 7. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.
 8. O hino é prescrito aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma. Recita-se nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes.

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

ORAÇÃO DO DIA

9. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Pres: Ó Deus, quisestes que vossos servos a graça do batismo desabrochasse com tal força, que desejassem seguir mais de perto os passos de vosso Filho; concedei-lhes que, vivendo a perfeição evangélica, façam crescer a santidade da Igreja, e renovem seu vigor apostólico. Por nosso Senhor, Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.


LITURGIA DA PALAVRA
Primeira Leitura (1Cor 4, 1-5)

10. A Liturgia a ser utilizada é a da Missa do Dia.

Leitor: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios


Irmãos, 1que todo o mundo nos considere como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. 2A este respeito, o que se exige dos administradores é que sejam fiéis. 3Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo. 4É verdade que a minha consciência não me acusa de nada. Mas não é por isso que eu posso ser considerado justo. 5Quem me julga é o Senhor. Portanto, não queirais julgar antes do tempo. Aguardai que o Senhor venha. Ele iluminará o que estiver escondido nas trevas e manifestará os projetos dos corações. Então, cada um receberá de Deus o louvor que tiver merecido.

- Palavra do Senhor.

Ass: Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 36)


O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

℟. A salvação de quem é justo vem de Deus.


— Confia no Senhor e faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua alegria, e ele dará o que pedir teu coração. ℟.

— Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino; confia nele, e com certeza ele agirá. Fará brilhar tua inocência como a luz, e o teu direito, como o sol do meio-dia. ℟.

— Afasta-te do mal e faze o bem, e terás tua morada para sempre. Porque o Senhor Deus ama a justiça, e jamais ele abandona os seus amigos. ℟.

— A salvação dos piedosos vem de Deus; ele os protege nos momentos de aflição. O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, defende-os e protege-os contra os ímpios, e os guarda porque nele confiaram. ℟.


Evangelho (Lc 5, 33-39)

O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: 
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: 
Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: 
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: 
Proclamação do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Ass: Glória a vós, Senhor.

Diác: Naquele tempo, 33os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: “Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem”. 34Jesus, porém, lhes disse: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? 35Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”.

36Jesus contou-lhes ainda uma parábola: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha. 37Ninguém coloca vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem. 38Vinho novo deve ser colocado em odres novos. 39E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor”.

Diác: Palavra da Salvação.

Ass: Glória a vós, Senhor.


CHAMADA

11. Proclamado o Evangelho, o celebrante e o povo sentam-se. Os professantes ficam de pé. Então, se parecer bem ou as circuns­tâncias o pedirem, o diácono ou o mestre chama pelos seus nomes cada um dos professantes, e estes respondem:
Diácono ou Formador:
 Apresente-se o irmão que neste momento professará seus votos simples na família Franciscana, Noviço Miguel Rob

Professante: Presente.

Pres: Irmão caríssimo: que pede ao Senhor e à sua Igreja santa?
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo, com estas palavras ou outras semelhantes:
Professante: A perseverança até à morte no serviço do Senhor, na Ordem dos Frades Menores.
O celebrante e todos os membros da família religiosa respon­dem:
Ass:
 Graças a Deus. 

HOMILIA

12. Os professandos sentam também e faz-se uma homilia ou alocução que ressalte não só o sentido das leituras bíblicas, como o grande valor da profissão religiosa para a santificação dos professandos, o bem da Igreja e de toda a família humana.

INTERROGATÓRIO

13. Terminada a homilia, os professantes levantam-se. O celebrante pergunta-lhes se estão dispostos a consagrar-se a Deus e a seguir a perfeição da caridade, de acordo com a Regra da família religiosa. As perguntas aqui propostas podem ser substituídas por outras, ou em parte omitidas, tendo em conta a natureza e o espírito de cada família religiosa.

Pres: Irmão caríssimo: pelo Batismo morreste para o pecado e foste consagrado ao Senhor.
Quereis agora unir-te mais intimamente a Deus por este novo título da profissão simples?
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo.
Professante: Quero.

Pres: Queres, com o auxílio da graça de Deus, abraçar para sempre a mesma vida de perfeita castidade, obediência e pobreza, que Cristo Senhor e a Virgem Sua Mãe para Si escolheram?
Professante: Quero.

Pres: Queres seguir dedicadamente o Evangelho e observar a Regra da nossa Ordem no esforço firme e constante por chegar à perfeição da caridade, no amor a Deus e ao próximo?
Professante: Quero.

Pres: Quereis, com a graça do Espírito Santo, entregar generosamente toda a vida ao serviço do povo de Deus?
Professante: Quero.

Terminadas as interrogações, o celebrante confirma a deci­são dos professantes com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: 
Deus vos inspirou este bom propósito. Que ele vos dê a graça de realizá-lo na esperança da vinda do Senhor.
Ass: Amém. 

LADAINHA

14. Todos se levantam. O Celebrante, de mãos unidas e voltado para o povo, diz: 
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs; Oremos para que o Pai todo-poderoso derrame suas bênçãos sobre estes seus filhos. Ele os chamou para seguirem o Cristo mais de perto. Que em sua bondade os confirme no santo propósito.

15. Segue-se a Ladainha dos Santos. Nos domingos e no Tempo pascal, todos permanecem de pé; nos outros dias, de joelhos. Neste caso o diácono diz:
Diac: Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.

O celebrante ajoelha-se; os professandos conforme for o costume podem se prostrar ou se ajoelhar.

Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Nossa Senhora dos Anjos.
Ass: Rogai por nós.

Santa Afonsa de Mattathupadathu
Ass: Rogai por nós.

São Bernardino de Siena
Ass: Rogai por nós.

São Boaventura
Ass: Rogai por nós.

São Conrado de Parzham
Ass: Rogai por nós.

Santa Clara de Assis
Ass: Rogai por nós.

São Crispim de Viterbo
Ass: Rogai por nós.

São José Cupertino
Ass: Rogai por nós.

São Conrado de Placênia
Ass: Rogai por nós.

São Felix de Cantalice
Ass: Rogai por nós.

São Galvão
Ass: Rogai por nós.

Santa Inês
Ass: Rogai por nós.

São João XXIII
Ass: Rogai por nós.

São Maximiliano Maria Kolbe
Ass: Rogai por nós.

São Pio de Pietrelcina
Ass: Rogai por nós.

Santa Rosa de Viterbo
Ass: Rogai por nós.

Santo Antônio de Lisboa
Ass: Rogai por nós.

 São Pio X
Ass: Rogai por nós.

São Gonçalo Garcia
Ass: Rogai por nós.

São Francisco de Assis
Ass: Rogai por nós.

Todos os santos Franciscanos.
Ass: Rogai por nós.

Sede-nos propício.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela vossa encarnação, morte e ressurreição.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela efusão do Espírito Santo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Apesar de nossos pecados.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis enriquecer a vida da Igreja pela oblação e o apostolado de vossos filhos e filhas.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis para que vos digneis aumentar os dons do Espírito Santo em vosso Servo o Papa, e em todos os ministros da Igreja.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis fazer que a vida e a ação dos religiosos concorram para o progresso da família humana.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar e aumentar a caridade de Cristo e o espirito dos fundadores em todas as famílias religiosas.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis associar mais plenamente à obra da Redenção os que abraçaram os conselhos evangélicos.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis abençoar os pais que vos ofereceram seus filhos.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, ouvi-nos.
Ass: Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.
Ass: Cristo, atendei-nos.

16. Terminada a ladainha, o celebrante de pé e de mãos unidas diz:
Pres: Atendei, ó Deus, as preces do vosso povo e preparai pela vossa graça o coração dos vossos filhos que vos serão consagrados. Que o Espírito Santo os purifique de toda culpa e acenda neles o vosso amor. Por Cristo, Nosso Senhor.
Ass: Amém.

O diácono, se for o caso, diz:
Diac: Levantai-vos.
E todos se levantam.

PROFISSÃO

17. Terminadas a ladainha, os professantes, um após outro, aproximam-se do celebrante [ou do superior e leem a fórmula da profissão.
18. Em seguida, recomenda-se que o professo deponha a cédula da profissão sobre o altar. Depois, se se puder fazer comodamente, assina sobre o próprio altar a acta da profissão, e volta para o seu lugar.

Professante: Para louvor e glória da Santíssima Trindade Eu, Frei Miguel Rob, tendo o Senhor me dado a graça de seguir mais de perto o Evangelho e os passos de nosso Senhor Jesus Cristo, em tuas mãos, Frei Francisco Reis, com firme fé e vontade, faço voto a Deus, Pai santo e todo-poderoso, de viver perpetuamente, em obediência, sem nada de próprio e em castidade. Ao mesmo tempo, professo a vida e a regra dos Frades Menores, confirmada pelo Papa Honório, e prometo observá-la fielmente segundo os Estatutos da Ordem dos Frades Menores. Entrego-me, pois, de todo o coração a esta Fraternidade, para que, pela ação eficaz do Espírito Santo, guiado pelo exemplo de Maria Imaculada, por intercessão de nosso Pai Francisco e de todos os santos, e com a ajuda fraterna de todos, eu possa tender constantemente para a perfeita caridade, no serviço a Deus, à Igreja e aos homens.
(Terminada a profissão, os neoprofessos se ajoelham. O Ministro Geral, de pé, profere a oração de Consagração dos Professos)

Pres: Ó Deus, fonte de toda santidade, amastes de tal modo o homem que criastes que lhe destes participar da vossa natureza; e este plano do vosso amor nem a culpa de Adão destruiu, nem o pecado do mundo alterou. Pois já no princípio dos tempos nos destes no justo Abel um modelo de santidade. Depois, fizestes surgir no meio do povo eleito homens e mulheres santos, entre os quais fulgura a Santíssima Virgem Maria, filha de Sião, em cujo seio se fez homem o vosso Filho e Salvador do mundo Jesus Cristo, Senhor nosso. Modelo de toda santidade, Ele se fez pobre para enriquecer-nos e tornou-se escravo para libertar-nos. Em seu inefável amor ,redimiu o mundo pelo mistério da Páscoa; e enviou o Espírito Santo para santificação da igreja. Pelo mesmo Espírito atraístes inumeráveis filhos para seguirem o Cristo. Entre eles suscitastes o vosso servo Francisco, testemunha da perfeição evangélica, para, com o auxílio do Cristo crucificado, restaurar, por si e por seus irmãos, a Igreja, vossa casa, e renová-la por uma vida santa. Olhai, agora, ó Pai, estes nossos irmãos, que na vossa providência chamastes ao seguimento de Francisco pobre, humilde e apaixonado pela Cruz. Infundi-lhe a plenitude do Espírito septiforme, para que possam cumprir com fidelidade o que com alegria prometeram. Fundamentem sua vida na verdadeira humildade, inflamem o seu coração no amor de Cristo e no zelo da caridade fraterna. Nada prefiram aos preceitos da santa obediência, sigam a altíssima pobreza, cinjam-se da virtude da paciência, e jamais extingam o espírito da santa oração e devoção. Por sua vida edifiquem a Igreja, promovam a salvação do mundo e sejam um sinal transparente dos bens da eternidade. Pai Santo, sede para estes vossos filhos proteção e guia; e, no tribunal do vosso Filho, a esperada recompensa pela fidelidade à vocação. Assim confirmados no vosso amor, gozem o convívio dos santos e com eles vos glorifiquem para sempre. Por Cristo, nosso Senhor
Ass: Amém. 

ENTREGA DA REGRA DE SÃO FRANCISCO 

Pres: Recebe a Regra de São Francisco, para que, observando-a fielmente, chegues à perfeição da caridade.
Neoprofesso: Amém!
Neoprofesso: Sustentai-me e viverei, como dissestes; e não podeis decepcionar minha esperança.
(Todos os irmãos da ordem cumprimentam os frades professos)

OFERTÓRIO

19. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

20. Durante o canto da preparação das oferendas, algumas das neoprofessas podem levar ao altar o pão, o vinho e a água para o sacrifício eucarístico.

21. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

22. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

23. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.

24. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

25. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

26. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

27. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Acolhei, ó Deus, com estas oferendas, os votos dos vossos filhos, e confirmai na vossa caridade as que abraçam os conselhos do evangelho. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

28. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Acolhei, ó Deus, com estas oferendas, os votos dos vossos filhos, e confirmai na vossa caridade as que abraçam os conselhos do evangelho. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

29. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, se continua com o prefácio,


PREFÁCIO PRÓPRIO PARA PROFISSÕES
A vida religiosa, como imitação de Cristo no serviço de Deus

Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: 
Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Nascido, como flor puríssima, da Virgem Santa Maria, proclamou bem-aventurados os puros de coração e revelou na sua vida o valor sublime da castidade. Em tudo e sempre quis fazer a vossa vontade e, obedecendo até à morte por nosso amor, ofereceu-Se a Vós como sacrifício espiritual perfeito. Com Ele consagrou ao serviço da vossa glória aqueles que na terra a tudo renunciaram, prometendo-lhes um tesouro inestimável nos Céus. Por isso, com os coros dos Anjos e dos Santos, proclamamos a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

30. Se prossegue com a oração eucarística
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
O povo aclama:
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

31. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta.

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Vhirghem Maria, Mãe de Deus (vênia*), com São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, São Francisco de Assis, e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa Bento, o nosso ministro Francisco, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes. Fortalecei em seu santo proposito este vosso filho que hoje se uniu a vós para sempre pelos votos religiosos. Fazei que manifestem em vossa Igreja a nova e eterna vida conquistada pela redenção do Cristo.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém. 

RITO DA COMUNHÃO

32. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

33. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

34. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

35. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

36. Se não foi dado o abraço da paz, o Celebrante saúda as religiosas que acabam de professar, assim como a todos os presentes.

37. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

FRAÇÃO DO PÃO

38. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

39. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

40. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

ET AGNUS DEI

41. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO 

42. Após a comunhão do Celebrante, os neoprofessos aproximam-se do altar para receberem a Comunhão, que lhes pode ser dada sob as duas espécies. Depois deles, seus pais, parentes e a comunidade religiosa podem comungar do mesmo modo.

43. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

44. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

45. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
46. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
47. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

48. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor. 

DEPOIS DA COMUNHÃO

49. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Pres: Alegrem-nos, ó Deus, a eucaristia e a profissão que hoje celebramos, e fazei que estas duas ofertas inflamem de intensa caridade o coração de vossos filhos, no serviço da igreja e na dedicação ao próximo. Por Cristo, nosso Senhor. 
Ass: Amém.

50. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

BÊNÇÃO FINAL

51. Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.

O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:

Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

Pres: Que Deus, fonte dos bons desejos confirme vosso propósito e fortaleça vossos corações para que guardeis com fidelidade aquilo que prometestes.
Ass: Amém.

Pres: Que ele vos conceda percorrer na alegria do Cristo o caminho estreito que escolhestes, levando com júbilo os fardos dos vossos irmãos e irmãs.
Ass: Amém.

Pres: Que a caridade de Deus faça de vós uma família reunida em nome do Senhor, imagem do amor do Cristo.
Ass: Amém.

Ou:
Pres: Que Deus, inspirador e autor de vossa vocação, vos proteja com sua graça, para cumprirdes fielmente os votos que fizestes.
Ass: Amém.

Pres: Que ele faça de vós para o mundo sinal e testemunho do amor de Deus.
Ass: Amém.

Pres: Que vossa união a Cristo, vivida na terra, seja confirmada no céu.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.

52. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: Que o Senhor Deus, pelos méritos de São Francisco, vos conceda toda a paz e todo o bem; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

53. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.